Há alguns meses, a Prefeitura de Uberlândia começou a construir um viaduto. Isso mudou o dia a dia de muitas pessoas, que precisaram buscar rotas alternativas. Congestionamentos, desorganização, espera passaram a fazer parte da minha rotina e da de milhares de motoristas que passam por aquele trecho com frequência.
Como vários uberlandenses, achei muito ruim ter que usar as tais rotas alternativas. Peguei até um pouco de birra daquele viaduto. Mas há alguns dias, foi justamente uma dessas rotas que capturou meu olhar. Parada no semáfaro, olhei para o lado e percebi um pequeno jardim de margaridas. Pequeno mesmo, deve passar despercebido por muitas pessoas, como passou por mim tantas vezes.21 de dez. de 2011
Reajuste dos salários dos vereadores: vergonha
Fonte: http://berimbau.blogspot.com |
Em defesa do reajuste desproporcional a qualquer índice inflacionário, que corrige o salário da maioria dos trabalhadores brasileiros, nossos vereadores declararam que a lei permite a equiparação salarial, tomando-se como ponto de partida o teto dos salários dos Deputados Estaduais, se não me engano. Alegam também que não votaram em causa própria, mas sim em nome dos futuros vereadores, que serão eleitos ao final do próximo ano. Com esse discurso, justificam suas posições. Parecem não perceber o quanto este argumento é frágil, uma vez que a grande maioria vem declarando, pelo jornal Correio de Uberlândia, sua intenção em reeleger-se. Semanalmente, o jornal traz o perfil dos atuais vereadores. Até agora, apenas dois disseram não ter interesse em retornar à Câmara.
20 de dez. de 2011
Protetores dos animais
Nessa semana, uma mulher mais malvada que a Malvina Cruela, aquela dos 101 Dálmatas, foi notícia em todas as mídias. Muito se falou a respeito, mas resolvi falar de outra coisa, uma coisa boa que acontece em nossa cidade no que diz respeito aos animais.
Por aqui, tem muita gente legal cuidando dos peludinhos de quatro patas. Gente que cuida de graça, que encaminha para adoção, que adota. Gente que ama os bichos, tira dinheiro do próprio bolso, investe parte do seu tempo para minimizar a dor e a solidão de cães e gatos abandonados.
Por aqui, tem muita gente legal cuidando dos peludinhos de quatro patas. Gente que cuida de graça, que encaminha para adoção, que adota. Gente que ama os bichos, tira dinheiro do próprio bolso, investe parte do seu tempo para minimizar a dor e a solidão de cães e gatos abandonados.
Um exemplo bem legal é o do Grupo Patas, coordenado pelo Professor Zé Henrique. Não sei bem se é uma ONG ou apenas um grupo organizado de amigos, que ajuda cães abandonados a encontrarem adotantes responsáveis. No site mantido pelo grupo, existe um mural de animais para adoção. Também existe uma seção específica de classificados, onde é possível anunciar animais encontrados e perdidos.
17 de dez. de 2011
Uberlândia não pode parar
Maquete do Uberlândia Shopping. Fonte: www.sonaesierra.gr |
Para ser honesta, não vi nada demais no Walmart. Só mais um hipermercado. Acho que acostumei-me demais a fazer compras no mesmo lugar. Sou uma pessoa de hábitos meio arraigados. Tive dificuldade em encontrar o que procurava. Achei o lugar frio. Não senti acolhimento. Mais um hipermercado. Entrega o que promete, mas provavelmente foi a primeira e última vez que atravessei a cidade para fazer minhas compras por lá. Faltou um diferencial que me atraísse, fora a curiosidade natural de uma pessoa antenada.
Um texto de aniversário
Há mais de vinte anos, quando eu ainda era estudante universitária, sem grana e com a cabeça cheia de sonhos, vi aquele rapaz pela primeira vez. Na fila do restaurante universitário, penso eu. Depois de tanto pegar aquela fila, mesmo com minha timidez, comecei a sorrir e falar bom dia. Ou ele começou. Sei lá. Não lembro exatamente quem puxou conversa com quem. O fato é que nos tornamos amigos.
Ele fazia medicina e morava na casa do estudante. Como forma de pagar pela moradia, trabalhava no restaurante. Se bem me lembro, existia uma escala. Eles vendiam tickets, serviam outros estudantes, cuidavam da casa. Nas idas e vindas da fila, a gente acabava se aproximando. Sorrisos, conversas e até mesmo paqueras. Éramos jovens, estudantes, idealistas, morávamos longe de casa, sempre sem grana.
Ele fazia medicina e morava na casa do estudante. Como forma de pagar pela moradia, trabalhava no restaurante. Se bem me lembro, existia uma escala. Eles vendiam tickets, serviam outros estudantes, cuidavam da casa. Nas idas e vindas da fila, a gente acabava se aproximando. Sorrisos, conversas e até mesmo paqueras. Éramos jovens, estudantes, idealistas, morávamos longe de casa, sempre sem grana.
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