22 de jul. de 2012

E que venham as eleições



Estamos a poucos meses da eleição para o novo prefeito de Uberlândia. São três candidatos, sendo dois apoiados pelos principais partidos. O terceiro conta com a junção de pequenos grupos. A cidade cresce continuamente. Na mesma velocidade, crescem seus problemas. Por enquanto, praticamente não se vê campanha nas ruas. Pela imprensa, aqueles que buscam informações já podem conhecer um pouco melhor os candidatos.

21 de jul. de 2012

O amor e o tempo




Gosto de ir à missa de manhã. Um jeito bom de começar o dia, ouvindo Padre Júlio em suas pregações sempre tão cheias de sentido. Hoje, particularmente, a missa me fez refletir bastante. O tema era o bom pastor, que está sempre pronto a cuidar de suas ovelhas, mesmo quando está pronto para descansar.
Mas teve uma outra coisa que me chamou atenção. Ao final da missa, antes da eucaristia, ele celebrou as Bodas de Ouro de um casal. Cinquenta anos de vida conjugal. Dois velhinhos, portugueses, que caminhavam de mãos dadas pelo corredor central da igreja, sob olhares de desconhecidos. Olhares admirados.

Não sois um cifrão, gente é que sois...



A cada dia que passa, percebo que nos transformamos cada vez mais em estatísticas. Deixamos de ser pessoas para sermos simplesmente dados. O mercado, com seus tentáculos poderosos, nos enxerga a todos como cifrões, aquele símbolo mundialmente conhecido que representa o dinheiro. Valemos se, de alguma forma, podemos gerar lucro para as organizações. Somos avaliados mais pelo que temos (carro, casa, roupas da moda) e menos pelo que somos (bacanas, inteligentes, gentis).

Diamantina: cidade musical


Igreja de São Francisco, em Diamantina
Semana passada, ao lado de bons amigos, viajei para Diamantina, cidade histórica situada à margem da Estrada Real, no coração de Minas Gerais. Fomos assistir à Vesperata, evento musical ao ar livre, onde bandas da cidade tocam um repertório variado. Os músicos posicionam-se nas sacadas dos velhos casarões. São colocadas mesas no largo, onde outrora eram comercializados diamantes. Muitos se sentam no chão, nas velhas calçadas de pedras, que contam muitas histórias da Rua da Quitanda.